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Publicado em 22/09/2020

Estado do Paraná retoma produção de algodão e busca ainda mais evolução

O plantio do algodão no Paraná tem as suas particularidades: em um mesmo estado há solos e climas muitos distintos – arenoso e frio ao sul e “terra roxa” e mais quente ao norte. Junta-se a isso as pragas e o investimento em outras culturas, como trigo, soja e milho. Uma mistura que foi letal à cotonicultura. No entanto, gradativamente, essa situação vem se alterando, graças aos esforços da Associação dos Cotonicultores Paranaenses (ACOPAR) e com o auxílio dos projetos apoiados pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).


Evidente que os desafios não são pequenos, tampouco fáceis, mas eles já começam a ser vencidos. Na visão do presidente da ACOPAR, Almir Montecelli, o papel do IBA é fundamental. “Não tem sido fácil, evidente. O Paraná focou suas atenções à produção de milho, soja e trigo. No entanto, aos poucos estamos conseguindo introduzir o algodão e isso muito apoiado nos projetos desenvolvidos em parceria com o IBA”, explica.


Até o momento, são oito projetos em andamento que já trouxeram resultados significativos, como a implantação de 10 Unidades Demonstrativas e 1.112 hectares plantados entre 35 produtores. Além deles, a associação fez parceria com a Embrapa e Fundação Bahia para desenvolvimento de cultivares precoces para uso em safrinha, além de parceria com a UNEP (campus Umuarama) para estudos com percevejo marrom e com o Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) para estudos com bicudos.


“Esses resultados significam uma quebra de paradigma na agricultura paranaense. O Estado ‘acordou’ para a necessidade de diversificar sua produção e entendeu que isso traz remuneração e reconhecimento”, comemora Montecelli.


Por fim, o presidente da ACOPAR ressalta sobre a importância da visão de futuro que o IBA repassa às associações. “Pesquisa, desenvolvimento de novas variedades, capacitação…estamos falando de futuro e isso é um estímulo a todos da cadeia produtiva do algodão”, finaliza.


Fonte: Imprensa IBA