Promovemos a viabilidade técnica e econômica de um novo modelo para retomada do algodão no Paraná
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Parceira do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) desde a primeira edição, a Bayer está guardando para o evento suas novidades para a cotonicultura. A empresa que em 2018 adquiriu a Monsanto, leva para a décima segunda edição do congresso um portfólio integrado de soluções e variedades para a lavoura, que contempla desde o tratamento de sementes até agricultura digital, passando por genética, biotecnologia, serviços e produtos para proteção de cultivos. O 12º CBA é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e tem como tema A cotonicultura como vitrine para a agricultura do amanhã.
A escolha do 12º CBA como o cenário dos lançamentos, de acordo com o líder de negócios de algodão da Bayer no Brasil, Márcio Boralli, se deve ao fato de que o evento é hoje o principal acontecimento do setor algodoeiro. “É a vitrine do algodão brasileiro. Um encontro de alta credibilidade e qualidade e que, por isso mesmo, mobiliza toda a cadeia produtiva do algodão. Esse público comparece para ver o que há de novo no mercado, tirar dúvidas, e, principalmente, discutir os grandes temas do setor”, diz.
Boralli não adianta quais serão as novas tecnologias apresentadas na ocasião. Mas revela que haverá novidades em biotecnologia e produtos para proteção de cultivos. “São variedades e tecnologias pensadas para ajudar o produtor a ter mais produtividade e lucratividade. O CBA é a nossa grande vitrine do algodão e queremos mostrar que a Bayer investe cada vez mais na cultura. Acredito que, para o futuro, somos a empresa que tem o melhor pipeline de soluções para a cotonicultura”, afirma.
O futuro a que se refere o executivo passa, necessariamente, pela agricultura digital. o destaque da Bayer nesse ramo é o Climate FieldView, plataforma que coleta e processa dados automaticamente no campo e ajuda produtores e técnicos a avaliar a performance de cada talhão, desde o plantio até a colheita. O produto não é mais novidade no CBA, já que havia sido apresentado na edição de 2017. “Nesses dois anos, a tecnologia amadureceu e ganhou muita adesão”, revela Boralli. A facilidade de ter acesso remoto e online à lavoura, na opinião do executivo, é uma grande aliada, mas não anula o papel do agricultor e dos técnicos na produção. “Eles não estarão longe do processo, fazendo tudo de casa. Mas receberão a qualquer hora milhares de dados na palma da mão, que, processados, ajudam na tomada de decisões”, explica.
A revolução digital e biotecnológica na cotonicultura dá a Boralli a certeza de que ainda há muito para ser alcançado, por exemplo, na melhoria da produtividade. Tomando por parâmetro a média brasileira de 1770 quilos de pluma por hectare, o executivo lembra que há produtores que, em alguns talhões, chegam a colher até três mil quilos de pluma por hectare, cerca de 500 arrobas/ha de algodão em capulho. “Isso é uma prova de que, mesmo tendo uma das maiores médias de produtividade do mundo, ainda há espaço para melhorar”, considera.
Para o presidente da Abrapa e do 12º Congresso Brasileiro do Algodão, Milton Garbugio, a decisão de empresas como a Bayer de não apenas patrocinar, como apresentar no evento tecnologias inéditas, mostra a importância do CBA no calendário da cotonicultura nacional. “O congresso influencia em decisões de mercado dessas companhias, que se programam para, a cada dois anos, mostrar produtos, tendências e também para ouvir a demanda dos cotonicultores, que serão a base do desenvolvimento das novas tecnologias”, conclui Garbugio.
Fonte: Abrapa